sábado, 21 de junho de 2014

vagalumes


1 ano já se passou...olho para trás e parece que foi ontem que trocávamos mensagens todos os dias até as tantas da manhã. Não és o mesmo, nem de longe nem de perto. Cresceste, vês o mundo de outra forma. Apesar de estares diferente reconheço-te em pequenos momentos. Não perdes o teu mau feitio, a tua mania de me irritares e de me deixares com ciumes falando das tuas amigas. Doí ser se trocado, quem passa por isso uma vez não quer passar outra vez. Queremos nos sentir especiais para alguém, não encontrar o amor da nossa vida (isso so existe nos contos de fada) mas ter connosco alguém fiel, alguém sincero em palavras e acções. Desejo-te o melhor, deves seguir os teus instintos e divertires te com ou sem mim, não quero que cresças e que olhes para trás e penses "podia ter aproveitado mais" eu quero mesmo que continues a ser feliz como és. 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

it smells like summer

Esta é a minha ultima semana de aula. Não afirmo isto com satisfação, fim de aulas implica inicio de exames. Este semestre está a ser horrível e só espero mesmo sobreviver a ele. Já sinto o verão a chegar, não pelo calor mas pelo meu humor que esta a melhorar bastante. Confesso que estou ansiosa para que chegue os dias em que não tenho de fazer nada. Ficar na praia até as tantas, jantar, tomar café com os meus amigos e ir dançar ate as tantas. Tenho saudades deles, confesso que me fazem falta cá, principalmente as minhas amigas. Vou me despedir deste semestre com um jantar em casa da Mariana e uma festa do meu departamento. Só quero dormir um pouco e depois arranjar-me....


domingo, 1 de junho de 2014

he is giving up on you


Eu devia ter estudado mas a verdade é que não aguentava nem mais um segundo a olhar para os livros. Fomos sair, as pessoas habituais. Toda a gente estava cansada, meia sem energia. Encontrei-te por mero acaso. Cumprimentaste me, eu disse "hey" e foste ter com os teus amigos. No ar pairavam conversas soltas, desde a universidade até piadas sem graça que eram contadas. Tu saiste e eu fui ter contigo. Falamos da vida um do outro, o teu olhar era triste e a tua voz desanimada.
-A vida não presta, ou então sou eu que não presto. Não estás farta? Farta de lutares por algo e nunca o teres. Farta de as pessoas serem assim contigo? Como consegues voltar? Ele destruiu te! Nunca mais foste a mesma, e mesmo assim ele estava la em cima e tu ainda lhe sorris. Ele mete-me raiva, tenho um ódio por ele que não imaginas! Pára de dar muito de ti as pessoas, para de lhes dar tanto valor! Elas é que tem de te dar valor a ti! Aprendi isso com a Jéssica. Não interessa o que ela diz, as acções falam mais alto que as palavras. Ela devia ter me dito a verdade, a verdade doí mas a mentira mata-me. Sinto-me no meio de um ciclo que não acaba, um ciclo doentio em que tudo está errado. Vejo toda a gente a minha volta feliz e bem com o que tem. Eu apaixonei-me e isso só me traz infelicidade. Acho que vou mesmo seguir o conselho do meu pai. Sair daqui, tal como tu fizeste e começar uma vida nova.
- Mas assim vais ficar muito longe de nós, vou sentir a tua falta.
- Eu volto e tu serás sempre a minha melhor amiga, eu vou sempre importar-me contigo mesmo que não o pareça. 

sábado, 31 de maio de 2014

friday nights

Já sentia falta deles, sentia que não os via à séculos. O café estava barulhento e abafado, decidimos sair. Não estava frio, estava agradável. Caminhávamos em uníssono contando piadas que relembravam velhos tempos. A Sara falava comigo, contava que andava nervosa, tinha medo de não entrar no curso que queria e de vez em quando sorria dizendo que mal podia esperar para conhecer novas pessoas, e viver em outro lugar. Ficamos num passeio, o João deitou-se dizendo que ia ver as estrelas. A conversa continuava e o tempo corria.
- E tu? Conta novidades. Como tem andado essa vida sr.engenheira?
Eu - Bem, nada a contar, tudo anda a correr bem.
- Fico contente por saber. Quando voltas para cá? Temos saudades! Não me digas que encontrastes novos amigos lá por terras Aveirenses.
Eu - Encontrei mas sabem que continuam a ser os melhores do mundo para mim.
 - E tu a melhor. Estou ansioso pelo verão, tu não? Vamos ter o melhor verão de sempre, fica aqui prometido.
Eu - Não me vou esquecer dessa promessa.
Sorri para mim e acende um cigarro.
Eu - Não ias deixar de fumar?
-Para que? Todos vamos morrer um dia não é verdade? Não quero viver muito tempo também.
Eu - Não digas isso. E tu? Conta-me. Como vão as coisas com a Jéssica?
-Está a ficar tarde. Queres que te leve a casa?


domingo, 18 de maio de 2014

my guardian angel gonçalo

G - Mudaste, não pareces ser a mesma pessoa de à um ano atrás. 
eu - espero que com isso queiras dizer que cresci.
G - Sim, mas entristece-me. Há certos momentos que consigo ver a miúda que conheci mas vejo te muito centrada em ti e fechada no teu mundo.
eu - tens razão, mas nao consigo tirar tudo aquilo que neste momento se concentra na minha cabeça
G - Vem para cá, aqueles ares estão te a fazer mal. 
eu - Eu gosto de estar lá.
G - Mas eras mais feliz cá.
eu - Tu sabes que não.
G - Tens de parar de dar tanto de ti às pessoas, só te magoas.
eu - Quando gosto de alguém gosto, e se queres que te diga já me habituei.
G - Mas não o mereces. És demasiado querida e bonita para te fazerem o que fazem. Não consigo imaginar como alguém te consegue magoar quando a vontade que dá quando te vejo é de te abraçar e proteger. Tenho a certeza que lá não te conhecem como te conhecemos aqui.
eu - é normal amigas zangarem-se, ela tem todo o direito de estar assim. 
G - vou te sempre defender, sabes disso. Para mim és a minha irmã mais nova. 



segunda-feira, 31 de março de 2014

A minha primeira desilusão de amor

 Encontro, no meio do nada, este texto que escrevi nos meus 16 anos após a minha primeira desilusão de amor:


No inicio tudo parecia perfeito, uma história verdadeiramente feérica e irreal. Lembro-me de imaginar um futuro maravilhoso contigo, escrevia o teu nome em todo lado, em cadernos, post its ou então nas paredes do meu quarto. Mas de repente tudo acabou como o dia timido que se apaga no horizonte. Nem mesmo os anjos são capazes de nos salvar. Apesar de hoje afirmar que te odeio não posso negar que tu és o meu herói. Vai e deixa-me, mas vai para bem longe, não tenho medo. Arranquei todas as folhas dos meus cadernos, e tapei as minhas paredes. Tentei correr, escapar dos teus jogos mas não consegui, sou fraca e tu forte. Ofereceste-me espontaneamente uma nova vida e da mesma forma acabaste com ela Nesta guerra tu ganhas sempre, mesmo quando eu tenho a razão a jogar a meu favor. Alimentas-me com histórias e fábulas da tua cabeça, com palavras violentas e ameaças vazias. E é doentio como eu continuo a correr para ti. Chorava por estar longe e também por estar perto.  Acorrentaste-me a alma e o coração, e nem tu tens a chave. Queria esquecer tudo mas cheguei á conclusão que as memórias são imortais e de uma certa forma acabarei por aprender a viver com elas. Agora arrependo-me de todos os beijos dados, de todas as palavras sussurradas ao ouvido e de entrelaçar os meus dedos nos teus. Tenho pena, uma certa nostalgia de um amor tão tolo e adolescente se ter perdido. De a minha inocencia ter se acabado. E de uma certa forma ver o amor com os outros olhos e com outra maturidade. Eu vou sentir falta do teu sorriso, de vestir as tuas t-shirts e de gritar contigo...Mas confesso que espero não te voltar a ver nunca mais. 

Tenho pena de com apenas 16 já ter uma visão muito má do que é o amor, e agora ainda pior...pode ser que isto melhore e que ele comece a ser bonzinho para mim. 

domingo, 23 de março de 2014

o amor enjoa-me

Hoje morri para o mundo literalmente! Acordei super tarde com a minha mãe a fazer barulho na cozinha. Acordei bem disposta, não sei porque mas de repente todas as minhas amigas decidiram me mandar uma mensagem. Fui as compras. Comprei um vestido novo que estou ansiosa para o usar! Uma blusa cheia de cor e vida e uns óculos de sol! Cheguei a aveiro por volta das 4 e fui comprar um telemóvel novo. Confesso que as compras são o meu anti depressivo. Agora vou estudar programação (cadeira que sei que por mais que estude não a faço).